Outro dia li um post interessante da Antônia
Yamashita, de como é dolorido olhar, nas férias, as crianças
brincando, vendo um dos seus filhos indo viajar, indo para casa de amigos,
enfim se divertindo. E o outro filho com deficiência
ali sem poder fazer a metade das coisas que o irmão faz. A Antônia
falou a sensação dela como mãe, adorei o texto, lendo com psicóloga e como pessoa com deficiência, eu em alguns momentos me identifiquei
e identifiquei meus pais também.
Lembro-me de várias situações que eu
chorava, porque alguém chamou meu irmão para
viajar, ou para passar o dia fora, ou simplesmente ir almoçar fora, eu
chorava, grita, não tinha noção, ainda, da minha deficiência.
Era um choro que passava logo, nada muito profundo, meus pais sempre faziam
outra coisa comigo, por sinal, até mais legal. Acho que por essas e outras
vejo-os como meus heróis, sempre me salvando da minha deficiência.
Mas hoje sei o quanto
eles sofreram e sofrem, na infância sentiram mais que eu, essas situações
desfia causa um desconforto, como a Antônia
diz impotência perante as minhas limitações. Engraçado, eles me salvavam da minha deficiência, entretanto eles ficavam
nela!!!!!!!!!!!
É o que atualmente
acontece comigo, sei que tenho uma deficiência, infelizmente não posso fugi
mais dela, essa etapa, complicada, começa na adolescência. Aqui é que a gente
começa a olhar para a bendita da deficiência e a perceber que os pais não são
os salvadores da pátria, mágicos, eles querem, mas não são!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu percebi com a vida; quando começa a sair sem os pais; escola eles arrumaram
e a faculdade, já são outros 500; fez 18
anos, quer tirar carteira de motorista, como faz? Trabalho, ferrou, difícil pra
caramba, só rezando!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Olha, melhor coisa é ser criança!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Até mais,
bjo,
Carol
0 comentários:
Postar um comentário