Ontem, estava vendo televisão e ai teve na
propaganda uma chamada do Jornal Nacional, falando sobre o caso, do assassino
confesso do cartunista Glauco, cuja a juíza que concedeu liberdade. Se
a Patricia Poeta tivesse falado mais o menos assim, beleza!!!
Mas não, ela fez questão de enfatizar a
patologia do rapaz. Deixa eu deixar claro uma coisa, eu vi a reportagem toda no
Jornal Nacional depois, estou com ela
aberta aqui, lendo novamente, então não quero, não posso e não vou discutir o caso,
a matéria. Meu objetivo aqui, agora, é falar, apenas, da chamada, de como a mídia
colabora para a ignorância, o desconhecimento, gerando o preconceito!!!
Nossa, achei um absurdo, uma estupidez,
como a Patricia
Poeta falou, se eu não soubesse o que era esquizofrenia, certamente ia associar
a esquizofrenia com violência, com assassinato, com pessoas perigosas e claro
ia surgir o medo disso, logo o preconceito.
É um sensacionalismo banal, ridículo, sem
necessidade, como eu sempre falo aqui, a mídia tem que colaborar para o
conhecimento e não para um maior desconhecimento. Vai abordar o caso desse rapaz
e a esquizofrenia faz parte da discussão, ok. No entanto, a patologia não precisa ser citada em uma chamada de 30 segundos!!! Na reportagem,
é possível explicar, um pouco, sobre a patologia, tomar cuidado para não passar
informação errada.
O mesmo eu digo em relação a paralisia
cerebral, ela é pouco explorada na
mídia e quando é, sempre me incomoda. Sempre vejo coisa errado, um certo sensacionalismo,
o olhar, pouco, vai para o sujeito em si.
Enfim, sem sensacionalismo, sem viagem, de
fato, o real, mostra que pode ter e tem pessoas com esquizofrenia
e pessoas com paralisia
cerebral que seguem a vida de modo.
Utopia,
achar a mídia pode ajudar no
crescimento do conhecimento de uma sociedade? Se utopia, não sei. Mas se não vai
fazer nada para bem, por favor, também não faça para o mal!!!!!!!!!!!!!!
Até
mais,
bjo,
Carol
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