Vou
trazer hoje um tema que a Dani, colaboradora do blog, colocou no facebook,
achei interessante. É um assunto para refletir não como um todo, mas olhar para
cada caso, para cada criança e pensar o que é melhor para ela, qual é
prioridade, estimular, trabalhar mais o que? Explorar menos uma outra parte,
procurar o melhor para a criança.
Deixa
eu explicar melhor, o tema no facebook foi a marcha, o porquê os profissionais
e, certos, pais, querem de todas as formas que a criança adquira a marcha,
mesmo que isso não esteja dentro dos potenciais daquela criança. Logo no inicio
deste texto, falei que é preciso olhar para cada caso, para cada criança e
pensar no que é melhor para ela, o que vai útil para a vida dela, como ela vai
ter mais independência,
mais liberdade. Já falei e repito, não porque temos a mesma coisa, que temos
que ser tratados da mesma forma.
Vamos para nossa velha “amiga”,
a paralisia cerebral, o “amiga”
complexa, cheia de coisa, de divisão, de nomes, de critérios, enfim não tem
como definir, simplesmente, a paralisia
cerebral, muito menos uma pessoa com paralisia cerebral. Por isso acho, como
profissional, um absurdo os profissionais trabalharem com crianças,
ou melhor, com seres humanos como se fossem maquinas; o objetivo é ter marcha,
então vamos fazer o possível e o impossível para todos adquirem a tal da marcha!!!!
No
meu caso, especificamente, essa insistência com a marcha foi boa, útil. Meus
pais e os profissionais, sempre, perceberam que eu podia andar, por isso
estimularam demais. Eu agradeço, não porque sou contra a cadeira, mas porque é
impossível eu "tocar" uma cadeira de rodas, comum, sozinha,
dependeria de outra pessoa para locomover em casa, algo que faço sozinha em
casa. Uso cadeira sim, em shopping, show, aeroporto, carnaval etc..
O
que quero aqui é, focar no sujeito, no individual, o que é melhor para mim, pode não ser para o outro,
mesmo que a gente tenha o mesmo “problema”!!!
Até mais,
bjo,
Carol
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