A queda, devido aos movimentos polvo da paralisia cerebral

        Eu, outro dia, levei um tombo na minha cozinha, fui de cara no chão. Foi um susto, fiquei com galo, sangrou um pouco e doeu, ainda dói, de leve, quando encosta.

Ai, minha irmã, Luísa, que não vale um centavo, já falou, “essa vai para o blog, né?”, na hora falei, não, para que? Não tinha uma justificativa para ir para o blog, afinal só vem para cá, situações da minha vida que possa de alguma maneira ajudar os meus leitores. Mas ai, depois fiquei pensando, analisando o tombo e percebi que sim, a queda ia vim para o blog, viu Luísa, você estava certa!!!
Quando eu falo que paralisia cerebral é bizarra, eu não estou brincando, é sério, esses movimentos involuntários são terríveis. Eu não cai, porque escorreguei, nem tropecei, não fui para o chão por nada que normalmente leva um sujeito ao chão. Tudo bem, o normal sempre fugiu da minha vida, nem na hora de cair, eu caio dentro de uma normalidade.
Por que eu cai?
Minha mãe colocou, há algumas semanas, umas persianas nas  janelas da cozinha, tudo beleza, como persianas vão provocar algum tipo de risco para um ser humano?
 Aqui estou eu, para consegui fazer com que a persiana me leve para o chão. Em todas as persianas tem uma cordinha, para abrir e fechar, eu estava andando sozinha, com meu braço, voando, como um polvo, coisas da paralisia cerebral bizarra. Bom, ai é fácil de entender, minha mão foi aonde não devia, foi ao encontro da tal cordinha, agarrou nela, ai claro fui tirar a mão e fui de cara no chão, igual uma jaca!!!!!!! Paralisia cerebral é ou não bizarra??????
Meu pai, no dia seguinte, prendeu a tal da cordinha na parede e eu pergunto aqui, quem vai prender o meu braço?????????? Ser semelhante a um polvo, não é fácil!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 Falando, serio agora, tem coisas em casa que parece inocentes, que não oferecem riscos, mas podem provocar graves acidentes, por isso que eu falei da minha queda.

Não foi nada grave, estou ótima, só com o olho, ainda, um pouco roxo.
Até mais,
bjo,    



Carol

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" As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem". Chico Buarque
 
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