Auxiliar de escola que fez um colete para que o menino com Paralisia Cerebral – legal!! Mas trocar de lugar com o outro, é demais!!!!!!!!!!!

      Sabrina Minhos brinca com Lucas em escola de Esteio (RS)  
     
          Eu sou chata!!!!!!!
 Saiu uma matéria na Folha de S.Paulo, falando sobre uma auxiliar de escola que fez um colete para que o menino com Paralisia Cerebral ficasse em pé.  Bem bacana a ideia da auxiliar, agora o Lucas participa mais das atividades, das brincadeiras, parece que inclui-o melhor na escola. Bato palmas, pela preocupação dela em ir procurar algo que ajudasse o Lucas diariamente.

Mas como sou chata, não gostei da matéria, do tom do texto, da velha ideia que a auxiliar e a Folha de S.Paulo passaram, aquela coisa de que a pessoa com deficiência é uma eterna pobre coitada, frustrada e sofredora. Outro ponto que não gostei nenhum pouco, foi a ilusão, a auxiliar fala que se pudesse trocar de lugar com o menino, trocaria. Menos, bem menos,  trocar de lugar com o outro, é fácil falar, né?
Por que é impossível, mesmo pensando utopicamente: que fosse possível, hummmmmm, poucos fariam isso, precisa muito, mais muito amor, para trocar de lugar com uma pessoa com deficiência.
Falo isso por alguns motivos; primeiro, como disse ali em cima, não sou uma pobre coitada, frustrada, muito menos uma sofredora, nem sou uma heroína!!!!!!!! Entretanto, realmente, não é mole ter uma deficiência, é um desafio a cada dia, respirar fundo há cada segundo, ter a velha paciência, a sabedoria e tudo mais... Depender o outro, ter varias dificuldades para fazer atividades simples, não, não!!!! Trocar de lugar, não impossível!!!!!!!!!!!!!
Segundo, é fácil falar o impossível, né? Até porque o possível, poucos fazem, basta olhar para os lados, quem está sempre ali, te ajudando??? O resto é conversa fiada, quer trocar de lugar comigo? Então vem me ajudar, faz algo real.
Bom essa auxiliar, fez, deixou a ilusão de lado e partiu para o concreto, que bom, parabéns para ela!!!!!!!!!!!
Acho que nem precisa citar outros pontos.
Enfim, sou chata, pois acho que são matérias, textos assim, que por mais que sejam interessantes, passam uma imagem errada, que só fixa mais a ideia que a pessoa com deficiência é um invalido. Essa inverdade, apenas, atrapalha a pessoa com deficiência!!!!!




Até mais,
bjo,    


Carol

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