Eu
falei já do lançamento do livro do Diogo
Mainardi, A Queda - As Memórias de um Pai em 424 Passos. No dia
em que falei, eu não tinha lido, comprei no mesmo dia, adoro um bom
livro, posso garantir é uma excelente leitura!
Hoje
não vou falar especificamente do livro, mas sim do texto que a Mari Hart fez
ontem em seu blog, o livro despertou nela uma “vontade” de ir buscar o que,
realmente, aconteceu no dia em que ela teve seus filhos, gêmeos. É texto belíssimo,
super aberto, sincero, onde ela expõe suas razoes, angustias, medos, enfim é um
post reflexivo e me fez pensar, pensar, estou até agora pensando. Quando li o livro
do Mainardi, me veio varias coisas na cabeça,
falo delas no dia em que vou escrever sobre o livro, no entanto não me
trouxe a ideia de ir em busca do que aconteceu comigo no dia em que nasci. Não sei,
se é porque aceitei as explicações que meus pais me dão, ou se é porque eles não
foram atrás também, se é por medo, fuga, proteção ou por qualquer outra questão.
Bom, não sei a resposta.
Claro,
queria entender o porquê que o medico que sabia que minha mãe não tinha
dilatação, pois esse profissional já tinha feito uma cessaria na minha mãe,
insistiu no parto normal. Houve um erro ai, né?
Mas
não tem como saber o porquê que o medico insistiu, demorou para fazer a cessaria,
porque alguns anos depois do meu nascimento, eu estava na praia e minha mãe
apontou, olha Carol, foi aquele homem que
tirou você da minha barriga. Eu, delicadamente, falei, mãe quero que ele morra! Um mês depois o medico morreu. Eita boca!!!
Eu era criança, porem é possível perceber a minha
raiva, nessa frase, eu já sabia que a culpa era dele, eu o culpava ou ainda
culpo, sei lá.
Acho
é um pagina virada para mim, pois, talvez, as repostas que ia ter, não iriam acrescentar
em nada a minha vida. Procuro sim outras
respostas de acontecimentos da minha vida que vão me dá segurança para meus
planos no futuro.
Temos
que procurar as repostas que a gente senti falta, mesmo que elas tragam dor,
sofrimento!
Até mais,
bjo,
Carol
2 comentários:
Poxa Carol... impossível não mexer com nossos sentimentos não é mesmo. Para o bem ou para o mal. Mas o importante, é que estamos vivas, sentindo!
Bjo enorme querida que adoro! =)
Mari, concordo com você, mexi com tudo!! Antes de escreve esse texto, fiquei me "analisando", será que é difícil olhar, procurar a causa, respostas, então viajei,e pensei; vou atrás de respostas, por incrível que pereça, eu percebi a dificuldade, senti uma dorzinha!
Beijossssss
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