Questões éticas sobre o uso das células-tronco, e ai? Vamos encontrar uma saída?


Já falei tanto aqui da famosa busca, corrida dos pais pela “cura” da deficiência dos filhos e bla, bla, bla, bla... Não vou entrar nessa questão hoje, tenho vários posts sobre esse assunto, vou deixar no final alguns link meus, para quem não leu, caso queira dar uma lida, já está ai.

O assunto de hoje, de certa forma, tem haver com a “cura”, pois, atualmente, a esperança da “cura”, dos pais, das famílias e das próprias pessoas com deficiência, está nas células-tronco, às pesquisas estão cada dia mais avançada. Parece que, realmente, um dia células-tronco podem trazer a cura de varias doenças e acho que ela pode até, trazer melhorias na qualidade de vida das pessoas com deficiência. A “cura” para a deficiência, acredito que não, até porque deficiência não é doença!!!!!!!!!!!!! Mas enfim, vamos ao que nos interessa, as pesquisas com células-tronco, o uso delas, traz algumas questões éticas, relevantes em minha opinião. Isso porque, até então, as fontes mais naturais de células-tronco humanas eram embriões humanos, cuja utilização em pesquisa cria dilemas éticos.
Nessa discussão, entra igreja, cientistas, pais, famílias, pacientes, a sociedade de uma maneira geral. O foco é que embriões são vidas, vai fica usando essas vidas como objetos, usa, joga fora. Essa é a visão da igreja, que o embrião é vida. Eu concordo com esse pensamento, é impressionante o amor que começa a nascer no momento em que fica sabendo que está grávida!!!!!!! É, naquele primeiro momento, a gente está amando um embrião, uma coisa mínima, sei lá como podemos chamar, mas que automaticamente chamamos de filho. Essa é uma visão, eu compartilho dela, porém vamos para o outro lado da moeda!!!
 As células-tronco podem trazer a cura para diversas doenças e talvez traga melhorias na qualidade de vida das pessoas com deficiência ou sei lá o que. Ai, eu olho para mim, para as outras pessoas com deficiência ou com alguma doença que as células-tronco pode beneficiar e por isso me questiono, e ai? O que é o certo? Será que tem certo?
 Hipoteticamente, se um dia, eu tivesse que escolher, pudesse melhorar a minha qualidade de vida, mas para isso, ter que entrar nesse dilema. Realmente, eu não sei o que faria!!!
No entanto parece que os cientistas estão procurando alternativas para fugir de toda essa questão. Esta semana, foi divulgada uma técnica, onde eles usam óvulos humanos não fertilizados, sendo assim, e acredito que nesse caso, não cabe discussão. Sem a necessidade de eliminar embriões humanos, talvez aumente as tentativas de utilização de células-tronco e suas descendentes para substituir células danificadas ou destruídas por problemas cardíacos, mal de Parkinson, esclerose múltipla, lesões na medula e outras doenças devastadoras.


Os links que fiquei de deixar, falando da “cura”:

O tratamento da China, a “cura”, onde está o sujeito? Ou o sujeito só aparece depois da “cura”?

Cura do que?

A pessoa com deficiência pode se beneficiar do avanço da medicina, mas tem que ir com calma!!!







Até mais,
bjo,    
Carol 

 



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