Estou
fazendo uma serie de post sobre a minha convivência com a minha sobrinha. O meu
objetivo é mostrar como só faz bem para a criança conviver com uma pessoa com
deficiência e com a inclusão.
Hoje
vou contar sobre a Terapia Ocupacional que a Laís, minha sobrinha, faz comigo.
Outro dia eu e a Laís estávamos brincando com umas fadinhas. Depois de um tempo
ela começou a guardar, as fadinhas ficam em tubo, eu fui guardar também. A Laís
segurou o tubo para eu colocar a fada lá dentro, eu demorei um pouco para
acertar o buraco, então a Laís falou: vai
Carol, você consegue! Quando eu consegui, ela disse: e Carol, muito bem, conseguiu!
Incrível,
não é?
Essa
é a Terapia Ocupacional mais gostosa que eu já fiz em toda a minha vida e
emocionante!
Até mais,
bjo,
Carol
4 comentários:
Se isso for terapia ocupacional vou querer me incendiar em praça pública. Vou inclusive queimar meu currículo e diploma obtidos com a graduação em 05 e meio, em turno integral, através de uma das mais conceituadas universidades públicas do país. Lastimável uma psicóloga que nem sabe o que vem a ser uma das profissões que mais atuam ao lado da dela. Terrível a inclusão digital de pessoas desqualificadas.
Só lamento... profissionais da saúde que ainda não sabem oque é terapia ocupacional!
Não imaginei que o relato de uma brincadeira com minha sobrinha pudesse gerar comentários tão inflamados.
Talvez seja importante enfatizar, já que não fui bem compreendida por alguns especialistas: não desvalorizei nenhum profissional. Quis apenas falar da importância de crianças normais se relacionarem com pessoas com deficiências sem a intermediação de outras pessoas ou de esquemas que possam tornar a brincadeira artificial. E o quanto isso é bom para ambas as partes, bom para a inclusão social.
Quis, pelo relato, mostrar que uma brincadeira simples e sincera pode valer por um trabalho terapêutico, mas, em momento algum, insinuei que a terapia ocupacional deve ser substituida ou eliminada da agenda de quem necessita desses cuidados. Este mesmo post tem sido comentado no meu facebook por pais de criança as deficientes que entenderam o que eu quis dizer. Entenderam porque vivem situações cotidianamente em que seus filhos deficientes são afastados de brincadeiras com outras crianças comuns, só porque ninguém sabe como inserir crianças normais em brincadeiras com crianças deficientes. Meu post tinha esse objetivo: mostrar que pode ser viavel, fácil e proveitoso uma criança normal brincar com um deficiente.
E acredito que isso vale sim por uma sessão terapêutica, para ambos até; profissionais com sensibilidade para valorizar pequenos gestos do cotidiano vão entender o que eu disse.
Bom, como leitor desse blog, adorei seu texto Carol, a leitura realmente é uma atividade incrível, já que nos permite visões diferentes do mesmo texto.
Como portador de paralisia cerebral, gostaria de parabenizar a você Carol, pois acho que para uma reabilitação bem sucedida é necessário que a pessoa tenha atividades complementares alem da terapia ocupacional .
Recomento ao senhor Leonardo Valesi Valente , a leitura do Método Padovan {reorganização neurológica} é um método reconhecido como eficaz dentro e fora do Brasil.
Beatriz Padovan, sempre fazia questão de dizer a meus pais, sobre a importância de atividades com familiares e amigos, ela recomendava para minha mãe , deixar meus irmãos , também pequenos, interagirem comigo normalmente , para melhor eficacia de seu método.
Portanto Carol, continue interagindo com sua sobrinha, pois isso só fará bem à você e à ela!
Felipe sigwalt
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