Um corpo “doido, mas ali tem, também, um sujeito com desejos!!!!!!!!!!!


Faz tempo que não falo de temas relacionados com sexualidade, não sei bem o porquê, acho que tem haver com o publico que acompanha o blog, tem mais mães, alguns pais, de crianças, ainda. Mas essas crianças vão crescer, os dilemas vão mudar, um novo mundo vai surgir, barreiras vão ter que cai vão aparecer outras, isso se os pais quiserem olhar para o filho com um sujeito, com as próprias necessidades, desejo. Isso tudo, acontece com qualquer criança e com qualquer pai, não importa se o filho tem ou não alguma deficiência, ele cresce, se transforma.

Indo para o nosso foco pessoa com deficiência, os pais não conseguem perceber que a criança cresceu, parece ser mais difícil, por uma serie de questões. Por isso eles ficam batendo na mesma tecla, ou seja, acreditam que o filho continua tendo as mesmas necessidades, os mesmos interesses. Estou vendo que varias questões que estão nesse post, eu vou ter que abordar depois, se não, vou acabar saindo do tema central, ou vou acabar escrevendo um livro!
 Vamos lá, foco Carol...
Onde eu quero chegar?
Simples, na sexualidade, como é difícil os pais aceitarem que o filho tenha a tal da sexualidade, complicado separa mente, vontade, desejo do corpo. Calma, vou explicar, aqui, especificamente, estou pensando em pessoas com paralisia cerebral, como eu, pessoas que têm um corpo, meio, “doido”, uns movimentos estranhos, na verdade, são bizarros, parece que está, sempre, dançando de um modo esquisito!!!!!!!!!!!!! Mas apesar desse corpo “doido”, tem ali, também, um sujeito, com o cognitivo “normal”, plenamente consciente do seu corpo “doido”, das suas necessidades, vontades, desejos e claro, sentimentos, até porque tudo isso está ligado, pelo menos para mim.
Não podemos esquecer, dentro de um corpo “doido”, tem uma cabeça que pensa, tem um sujeito que senti!!!!!!!


Até mais,
bjo,    
Carol 

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" As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem". Chico Buarque
 
Carolina - Um sonho a mais não faz mal
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