Venho
hoje escrever sobre mais um assunto proposto pela Dani no facebook. Dani já é
uma super parceira do blog, tem participado ativamente, e cito a muito aqui e
estou adorando essa pareceria, visões e opiniões diferentes, fazem a crescer. Estou
falando isso, primeiro, para agradecer, mais uma vez, a Dani e pedi que mais
gente participe.
Ontem
a Dani, levou para o grupo do facebook, um tema que já falei aqui, mas acho ele
tem que ser mesmo, mais explorado e com paciência. Explico melhor, a Dani falou
sobre a importância de falar e viver mais o cotidiano das pessoas com paralisia
cerebral, olhar um pouco menos para as terapias. Focar mais no sujeito e menos
na paralisia cerebral.
Acredito
que o segredo e a dificuldade para essa mudança de visão, estão na aceitação do
diagnostico, aceitar a paralisia cerebral, perceber que ela faz parte da vida
do filho, mas que ela não a vida do sujeito! Percebe a diferença?
Tenho
28 anos, nossa, estou velha, a paralisia cerebral vive esses anos todos comigo,
não me deixou nem um minuto sequer, ela deve me amar muito! No entanto eu não a
amo não, eu, simplesmente, convivo com ela, nossa relação, atualmente, é pacata.
Confesso que já tive muito conflitos com ela, já quis arrancar a paralisia
cerebral da minha vida, divorcio já pedi diversas vezes, porem não houve jeito.
Meus pai, também, no inicio, fizeram de tudo para tirar a paralisia cerebral de
mim, eles queriam tanto realizar esse desejo que esqueceram de mim. Eu fazia tratamento
24 horas, e claro meus pais também, ou seja, ninguém vivia, nem eu, nem meus
pais e muito menos meu irmão, a única que
vivia era a PARALISIA CEREBRAL.
Mas, graças a deus, com o tempo, meus pais me
perceberam e perceberam uma família, no meio da paralisia cerebral, que bom,
ufa! E ai sim me tornei sujeito, fui para escola, brinquei, estudei, fiquei de
castigo, cresci. Hoje tenho um relacionamento maduro, vamos casar e ter filhos,
se deus quiser.....
Até mais,
bjo,
Carol
3 comentários:
Olá Carolina, tenho um filho com paralisia cerebral. Ele tem 8 anos e está repetindo a 1ª série pois ainda não é alfabetizado. Estou tendo vários problemas com ele na escola, como: agressividade, falta de interesse em aprender e impulsividade. Nenhuma professora consegue ensina-lo, pois ele não tem paciência e acaba batendo nelas. Hoje a diretora me ligou pedindo ajuda, que não dá mais para aguenta-lo, que ele está muito agressivo e irritado. Não sei mais o que fazer, pois ele sempre frequentou escolas normais, mas estou achando que terei que tirá-lo e coloca-lo numa escola para crianças excepcionais para que ele aprenda alguma coisa ou até mesmo consiga ser alfabetizado. O que você acha disso, me ajude por favor.
Maria,
claro que a gente não tem que concordar com tudo... Quando você não concordar com algum texto, fala, expresse a sua opinião, vamos debater aqui. Esse espaço é nosso, todos os comentário são bem-vindo!
beijos no seu filho...
bjsss
Oi, espero que você volte para olhar a minha resposta!
Sei muito pouco sobre seu filho, para dar uma opinião. Vamos conversar mais, por favor, me manda um email, carolinac.o@hotmail.com
beijos no seu filho...
bjsss
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