Mais
uma vez vou trazer um assunto abordado pela Dani no facebook. Para quem não acompanha
o blog direto, Dani se tornou uma amiga e tem passe livre aqui. Ela, como sempre,
levanta temas interessantes, melhor, fazem parte do cotidiano da pessoa com deficiência
e muitas vezes dão uma polemica e tanta. Como foi o caso desse, segundo a Dani: “Muito se fala aqui
em terapias, tratamentos caros aparelhos e tudo mais o que está ligado a vida
de um portador de deficiência.Mas sinceramente me preocupa muito como filha e
como PC, a quantidade de expectativas criadas em cima dessas crianças,em cima
de nós.Espera-se que ande,espera-se,que ande,que fale,que se alfabetize,que
tenha uma vida normal. Mas a pergunta que fica no ar é " E se não?"”.
Eu não quero
continuar com a polemica, só acho que vale uma reflexão sobre a pergunta, "
E se não?", pensando bem, é uma questão para qualquer pai e mãe, independe se o filho tem alguma deficiência
ou não. Todos os filhos
geram expectativas e, claro, decepção também, pois nem sempre ou quase nunca
superamos as nossas expectativas. Ainda mais quando as colocamos no outro, é
porque filho é um outro ser, ele tem vontades próprias, independe do que os
pais desejam.
Voltando lá em cima, pais e filhos com deficiência,
os tratamentos, as terapias,
aparelhos, tudo isso gera esperanças, medo do desconhecido e decepções, não como
fugi disso. Mas, de certa forma, temos que aprender a lidar com essas emoções,
equilibrar. Como já disse aqui, sou a favor de tratamentos, terapias e também
das expectativas dos meus pais, afinal foi à junção deles e outros que me
fizeram ter uma vida comum, sem glamour!!!
Quando disse outros,
é aqui que está o X da questão, no meio do tumulto do dia a dia de uma criança com
deficiência,
eu tinha momentos de ser apenas eu, criança, filha, irmã,
neta. Nunca fui tida como uma heroína, não me considero como tal, porque tenho
uma deficiência!!
" E se
não?"
Se conseguir de um
jeito, vai doe, porém vou dá uma volta maior e consigo de outro jeito!!
Até mais,
bjo,
Carol
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