O filme conta a historia de Philippe (François Cluzet), um
aristocrata rico que, depois de sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Necessitando
de um ajudante, ele resolve contratar Driss (Omar Sy), um jovem com temperamento
forte. No início, ambos enfrentam alguns desafios, pois ambos têm gênio forte,
mas aos poucos passam a aprender um com o outro.
Eu dei muita risada, já minha mãe, chorou, não
de tristeza, mas algo que, certamente, a tocou, talvez tenha sido a emoção que
o
filme transmite e ai junta com a sua realidade, resultado, minha mãe abriu a torneira e foi difícil fechar!
Eu acho que é um filme
perfeito para a sociedade conhecer, de fato, o que é uma pessoa com deficiência.
É, porque a gente escuta falar de inclusão, cotas para deficientes nas
empresas, acessibilidade, escola inclusiva e mais um monte de bla bla blá, e chega
hora da verdade, na boca da botija, o povo na sabe lidar com a pessoa com
deficiência ou arranja um jeito de tirar o corpo fora! Tem medo!
O que mais me encantou no filme, foi tentar mostrar que a pessoa com deficiência não é uma porcelana, que pode quebrar á toa e que por isso todo cuidado é bom, o melhor é deixar em um lugar intocável. Pelo contrario, ele fala que pessoa com deficiência é igual às outras, com as mesmas necessidades de viver, o deficiente veio da mesma forma, ou seja, é feito de carne e osso, não precisa ter medo, não quebra, nem morde!
Continuando nesse mesmo pensamento, por que as
pessoas não falam diretamente com a pessoa com deficiência?
Umas das primeiras cenas do filme, é o Philippe e sua secretaria
entrevistando pessoas para ser ajudante dele, os entrevistados não se direcionavam
para o Philippe, em nenhum momento. A maioria tinha sei lá quantos cursos de
cuidador, de inclusão, enfim sabiam quase tudo sobre pessoa
com deficiência, quase,
pois faltou a primeira aula, aprender que a pessoa com deficiência é
um sujeito, detalhe, igual a eles!
“Intocáveis”
é excelente, pode ser a primeira
aula!!!!
Até mais,
bjo,
Carol
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