Ontem, o programa Brasileiros da Rede Globo mostrou a história de uma mãe que teve dois filhos, o mais novo com Síndrome de Down. Por esse motivo, a irmã motivou-se a criar o Projeto AFIN (Atividade Física Inclusiva), em que trabalha com crianças e jovens, que são portadores de necessidades especiais, dentro de uma piscina. As aulas são gratuitas. Hoje, a equipe é formada por cinco professores, um salva-vidas e 450 alunos.
O Projeto é bem interessante, pois a piscina traz grandes benefícios para as pessoas que são portadoras de necessidades especiais, pois na água a locomoção fica bem mais fácil; assim dentro da piscina são feitos movimentos que fora dela não é possível executar.
Mas, por um motivo especial, que pode ter passado despercebido pela maioria dos telespectadores, não gostei do programa. Todas as crianças com Paralisia Cerebral que lá estavam tinham comprometimento mental e físico graves, e então, quem de fato não conhece a Paralisia Cerebral, acha que ela é somente aquilo que a televisão mostrou.
Retomando: paralisia cerebral é consequência de uma falta de oxigenação cerebral provocando comprometimento no desenvolvimento motor que pode variar de grau, de leve a severo. Assim, todos portadores de paralisa cerebral têm problemas motores, mas nem todos têm outros comprometimentos associados como a televisão mostrou. Infelizmente, os sujeitos mostrados no referido programa possuíam outras dificuldades associadas, seja pela existência de questões orgânicas, seja pela falta de cuidados necessários durante o desenvolvimento.
Quero salientar que pessoas portadoras de Paralisia Cerebral são potencialmente produtivas, que podem estudar, trabalhar, ter uma profissão e vida comum como qualquer outro. É necessário sim ter uma família que busque informações corretas sobre o assunto e não se paralise diante das dificuldades.
É necessário que a sociedade conheça as reais características dessa parcela da população. Para isso vejo como fundamental meu trabalho e de outras pessoas em desmistificar a Paralisia Cerebral. É difícil, porém vamos conseguir. Que tal a Rede Globo fazer um programa específico com o tema?
Estou disposta a colaborar.
Quero salientar que pessoas portadoras de Paralisia Cerebral são potencialmente produtivas, que podem estudar, trabalhar, ter uma profissão e vida comum como qualquer outro. É necessário sim ter uma família que busque informações corretas sobre o assunto e não se paralise diante das dificuldades.
É necessário que a sociedade conheça as reais características dessa parcela da população. Para isso vejo como fundamental meu trabalho e de outras pessoas em desmistificar a Paralisia Cerebral. É difícil, porém vamos conseguir. Que tal a Rede Globo fazer um programa específico com o tema?
Estou disposta a colaborar.
Até mais,
bjo,
Carol
3 comentários:
Oiii Carol!!! Eu não tenho paralisia, mais tenho uma deficiência na coluna, e já fiz hidroterapia, e é muito bom, a água de qualquer forma é muito importante pra gente que tem alguns movimentos limitados.... Recomendo!!!! Legal esse projeto tbm!!! Bjos!!!
Faço natação adaptada e ela faz muito bem ,sobre as crianças eu tbm só conheço crianças com pc com comprometimento grave ,mas pra mimm ao meus olhos elas são muito importantes e pra mim basta elas estarem vivas,agora tenho um amigo q foi tratado como autista mas ele era pc,ele foi pra uma escola que aqui se chama FUNLAR,lá ele até foi profissionalizado e trabalhou ganhou sua grana,todos e todas tem seu lugar ao sol com certeza....e se não tiver ....agente inventa...
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