Bom,
vamos lá!!!
O assunto é antigo, mas tenho que trazer as noticias do que repercutiu, estou falando
da matéria a escritora
Lya Luft sobre a inclusão. Eu mandei um mail para o Diretor de Redação da Veja,
postei o mail aqui,
meu pai também mandou um. O meu não foi publicado, já o do meu pai foi, na
semana seguinte.
Mail do meu pai:
“Senhor Diretor de Redação da Veja,
boa noite!
Fiquei extremamente chateado,
estupefato e triste ao ler a coluna desta semana da grande escritora brasileira
Lya Luft, a quem admiro e respeito!
É incompreensível uma escritora, um
ser humano que tem a felicidade, a maestria de escrever um livro como “ O Ponto
Cego” , tenha sido tão infeliz ao escrever uma matéria na qual ela reconhece
que não domina, não tem a habitualidade e qualificação para falar sobre o
Deficiente Físico.
Com certeza não
viveu, não sabe e nunca procurou saber a maravilha que é ser iluminado pelo
Divino Espirito Santo e uma feliz contemplada de ter sido mãe/pai de um ser ESPECIAL, realmente,
não é para qualquer ser humano, somente para os especiais!
Sou PAI de Carolina Camara de Oliveira, portadora de paralisia cerebral com
comprometimento na coordenação motora fina nos membros superiores e inferiores,
que ao nascer foi diagnosticada que teria vida vegetal e nada poderia mudar
este quadro!
Nós, eu e minha esposa Vera, nunca
acreditamos, fomos a luta, buscamos, tudo que deveria ser feito, tratamento,
estudo em escolas “ normais “ e o que fosse preciso, fizemos.
A nossa CAROL, fez a parte dela,
correu atrás, buscou, lutou e hoje é PSICÓLOGA, PÓS GRADUADA e especialista em Semiótica
Psicanalítica!
Acredito que com o bom senso,
humanidade e delicadeza a nossa escritora, repense o que escreveu ou pelo menos
não escreva sem estudar, adquirir conhecimento e se habilitar sobre o tema e
escrever, aliás, o que sempre foi o forte da nobre escritora em sua linda obra
literária!
“A vida é maravilhosa, mesmo quando
dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se
permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde
se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo,
mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não
importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada”. Do
livro de Lya Luft “ O Ponto Cego”
Abraços,
Gutemberg Cardoso de Oliveira Junior
Pai de Carolina Camara de Oliveira”
Nessa
semana Lya Luft escreveu um artigo, se desculpando. Beleza, assumiu o erro. Mas
continuou errando, não sabe o que inclusão, definiu usando o senso-comum, o que
está errado totalmente. Inclusão é algo complexo e amplo, infelizmente, uma
grande parte da sociedade não compreende o significado da palavra inclusão,
incluir! Então eu peço para os meios de comunicação, se quiserem falar sobre inclusão,
por favor, chama alguém que saiba, gabaritado. E acredito que não houve nenhum
mal entendido, como Lya Luft fala nessa ultima coluna, ela escreveu sim, vários
absurdos, absurdos claros, não foi apenas com relação à inclusão, tiveram
outros erros grotescos.
Até mais,
bjo,
Carol
3 comentários:
SHOW!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Muito bom.
Obriga Mari e Thais!!!!!!!!!!
bjss
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