Semana passada escrevi um texto no
site, Meu Filho É Deficiente, E AGORA?, sobre o conflito dos de colocarem seus
filhos na escola. O texto foi amplo, digo, para qualquer pai e mãe,
independente se a criança tem ou não alguma deficiência.
Mas é claro que para pais de criança
tem ou alguma deficiência, o negocio complica mais, primeiro, apesar das escolas
terem, por lei, que “aceitarem”, algumas, ainda, conseguem dribla a lei. Elas,
muitas vezes, usam desculpas toscas, mas que não sei porque, não são consideradas
discriminação, preconceito, absurdo, porém lei é lei, eu não entendo! Outras vezes,
as escolas até “aceitam” a criança, contudo a criança fica largada, isolada,
abandonada. Para mim isso é o pior, escola que faz isso, tinha que ser fechada,
um lugar desse não pode ser chamado de escola.
É
cansativo procurar escola, por esses fatores e quando acha vem a insegurança, o
medo, porque como eu disse, não basta “aceitar”, tem que aceitar mesmo, incluir
a criança em todas as atividades, ela tem que participar, ser aluno. Acho que
os pais a partir do momento que escolhem uma escola, foram lá, conheceram o espaço,
conversaram, ouviram a proposta, a escola foi receptiva, ela procurou saber as
necessidades da criança. Esse ultimo ponto, é essencial, a escola tem que
conhecer a criança, a deficiência, para dar a base, para o sujeito se
desenvolver.
Depois disso tudo, os pais escolheram a
escola, confiar agora no trabalho deles é a melhor maneira de acalmar o coração, ter consciência que procurou o
melhor. Agora, é esperar as aulas começarem, para avaliar na pratica, que para
mim, é a hora da verdade, onde de fato é possível avaliar mesmo. Um bom momento
para começar a observar, é na adaptação, os pais vão está dentro da escola, a escola
em plena atividade, aqui é possível perceber varias coisas sobre o
funcionamento, a dinâmica da escola, não precisa ser diretamente com o nosso
filho. E é claro, observar, sempre, a criança, ela pode não conseguir expressar
verbalmente o que está acontecendo, mas de algum modo ela vai noticiar que algo
não está bem.
Até mais,
bjo,
Carol
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