Vou colocar hoje aqui um post da Roberta
Berrondo, ela fala algo que vai muito ao encontro com o que eu
penso, discuto e inclusive, me incomoda profundamente. Ai vai: “Antes
de mais nada desculpem se pareço grosseira, mas REALMENTE só EU me incomodo com
o título de mãe guerreira??? Sério cuidar do Linhos é exatamente tão trabalhoso
ou especial ou qualquer coisa que dos outros 4. Muitas vezes até mais
simples.... E sempre que leio "guerreira" acabo mesmo sem querer
associando com vitimíssimo ou coitadíssimo que nem eu nem ele desejamos,
cultivamos ou sequer aceitamos...”
Antes
de continuar o assunto, deixa eu fazer um parentes, Linhos tem uma deficiência.
Voltando
ao nosso assunto, já falei aqui no blog e nas minhas palestras, eu não sou
guerreira, muito menos vítima de qualquer coisa!!!!! Quando eu escuto alguém
falando, mãe guerreira, fico, também, bem incomoda, vi lá na alma. Falar
claramente, penso como filha com deficiência, eu sou o carma, a cruz, o peso!!!!!
Me sinto um nada como pessoa. Além do que diversas pessoas se valorizam com esse e em outros rótulos, para tentar consolar
o fato da deficiência e ai fica lá numa bolha, intocável e, claro, segregado do
convívio.
Veja, longe de mim, dizer que ter uma
deficiência, uma paralisia cerebral, é fácil. Não, não é!!!!!!!!!!! É muito
complicado, difícil. Eu estou sempre buscando, lutando, criando, para conquistar
os meus objetivos. Também não é fácil ter um filho com deficiência, foge de
tudo o que normalmente os pais idealizam quando vão ter filho.
Entretanto
nenhum dos fatores que citei acima, é significado de que vamos ser heróis ou vítimas.
A gente, simplesmente, vive, encara a vida de frente. Quem não tem problemas,
desafios??????????? eu não sou a única, a pobre coitada ou a heroína, só porque
tenho uma deficiência e digo o mesmo dos meus pais!!!!!!!!!
Então
por favor, menos!!!!!!!!!!!!!
Roberta, obrigada pelo post!!!!!
Até mais,
bjo,
Carol
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