Conversando
sobre a sexualidade da
pessoa com paralisia cerebral, ai
conversa vai, conversa vem, eu comento que meu namorado também tem paralisia
cerebral. A pessoa vira e fala: “Fica
muito prático e meio clichê PcD só pode se relacionar com PcD!”
Conversando
em um outro momento, com outras pessoas sobre se relacionar com quem também tenham
uma deficiência, ouvi argumentos semelhantes ao dali de cima. Fiquei com isso
na cabeça e acho que vale pena a discursão.
Para
começar, não sou a favor de regras, ou seja, não acho que pessoas com
deficiência tenham que se relacionar, apenas, com pessoas que também tenham
alguma deficiências. Mas também não acho a pessoa com deficiência tenha que
fugi do outro só porque ele tenha uma deficiência também!!!!!!!!!!!!
Isso
me parece incongruente, pois como eu quero que alguém aceite a minha deficiência,
se eu não aceito a do outro, que na verdade, isso significa, que eu não aceito
minha própria deficiência!!!
Sem hipocrisia, eu já passei por isso, sonhei
com um príncipe encantado, vindo com um
cavalo branco me pegar, que tudo ia ser perfeito, lindo. Mas conforme fui amadurecendo,
os desafios da minha vida foram me mostrando que para eu passar pelos desafios,
eu tinha que me olhar, olhar para minha deficiência e me aceitar. Foi me aceitando, que eu consegui aceitar o meu namorado!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Agora,
dizer que é fácil namorar uma
pessoa que também tem uma deficiência, não é. Precisa primeiro, de
muitooooooooooooooooooooo amor, depois vem ajuda de terceiros, paciência, jogo
de cintura, criatividade, paciência, respirar fundo e mais a
amor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ah, se quiser que esse namoro fique mais serio, vire
um casamento com filhos, que é o meu caso, eleva do que falei ali em cima ao
cubo, acrescenta o trabalho e coloca mais amorrrrrr!!!!!!!!!!!
Não é tarefa fácil, mas a gente
consegue!!!!!!!!!!!!!!! Vale a pena, afinal amar e ser amado, não tem preço,
muito menos preconceito!!!!!!
Até mais,
bjo,
Carol
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