Sexta-feira, a Mari Hart do blog, Diário de uma mãe polvo,
escreveu um post bem legal, falando sobre como o pessoal lida com uma pessoa
com paralisia cerebral. Já falei desse tema aqui, varias
vezes, estou na Revista Reação do mês passado, falando sobre isso, daqui a
pouco, vou virar um disco arranhado de tanto abordar o tema!!!
Vamos lá,
novamente, outra vez: pessoa, ser humano,
sujeito com paralisia cerebral não é alienígena,
nem idiota. Invisível, muito menos, até porque, não pode passar uma pessoa com paralisia
cerebral que todo mundo olha, não sei qual é graça, a curiosidade!!!!!!!!! Afinal,
ali só tem um ser humano que devido
alguma intercorrência ficou com paralisia
cerebral, por isso pode apresentar uma serie de dificuldades motoras, dentre
elas, dificuldade de contralar os membros, movimento da cabeça, os braços,
pernas. Mas é só isso, de resto a pessoa
é NORMAL, de carne e osso, come, bebi, dorme, estuda, trabalha, namora e tudo
mais!!!
Então, não é nada demais, eu ser psicóloga,
namorar e querer formar a minha família. Como, também, qual o mistério do filho,
Leo, da Mari, que tem paralisia
cerebral, gostar de capuccino? Qual o mistério de ser psicóloga, namorar e querer
formar a minha família?
Eu,
o Leo e as outras milhares de pessoas
com paralisia cerebral, não queremos um "óóóó" coletivo, uma pateia só porque
estamos levando uma vida comum. Quem não parar, no final da tarde, para tomar
um capuccino? Quem que não acaba o colégio, e não faz
uma faculdade? São coisas do dia a dia, que dezenas de pessoas fazem e não merecem por isso um "óóóó"!!!!!!!!!
Acho sim, que a gente merece o "óóóóóóóóóóóóóóóóó”, por ter paciência de
aturar esse povo e não responder a altura, como merecem!!! Ah, claro, não deixar que esse povo afete o nosso dia
a dia!!!!!!!!!
Endereço
do post da Mari: http://contosmamaepolvo.blogspot.com.br/
Até mais,
bjo,
Carol
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