Fazendo
a minha leitura matinal, encontrei algo interessante para partilhar aqui no
blog. É sobre a sexualidade de pessoas com lesão medular, falando nisso eu
preciso vim falar sobre a sexualidade de pessoas com paralisia cerebral, que é
um mistério para certas famílias. Tem famílias que simplesmente “esquecem”,
anulam esse tema e têm outras que negam completamente, mas enfim isso é um
assunto longo, delicado e para outros posts. Entretanto, acho que esse texto
pode ir acordando, dando uma ideia para as pessoas que todo ser humano tem sexualidade,
desejo, vontade, sentimento, já falei varias vezes isso aqui.
Bom,
vamos lá!
No Recife, uma ação de fisioterapeutas e psicólogos vem modificando
o jeito das pessoas com comprometimento de movimentos lidarem com a própria
vida sexual. O grupo de orientação sexual para lesionados medulares funciona no
centro de reabilitação física do Hospital Pedro Segundo e tem como objetivo fazer uma troca de experiências entre
pacientes e seus companheiros, que lidam diretamente com as limitações. A ideia,
foi criada há quatro meses, já atendeu cerca de 20 pacientes e busca estimular
a redescoberta do sexo por parte dos integrantes. Segundo a fisioterapeuta que coordena o grupo, Amanda
Alcântara, dependendo da lesão, não há ereção ou excitação vaginal, por isso o
trabalho propõe o aprendizado de novas formas de prazer, com estímulos em áreas
sensíveis do corpo.
“O orgasmo está na cabeça. É uma sensação. Um ápice de prazer
que pouco tem a ver com a demonstração física de satisfação. Ter um orgasmo não é ejacular, mas ter o corpo invadido por hormônios, um
relaxamento além do normal, o que pouco tem a ver exatamente com os órgãos
genitais propriamente ditos.”
Pensando no
que falei no inicio do texto sobre a sexualidade das pessoas
com paralisia cerebral, seria interessante ter um trabalho parecido com esse
para as pessoas com paralisia cerebral e, claro, para famílias também. Volto a
falar nisso também!
Até mais,
bjo,
Carol
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