Eu
não sou nada aventureira, não gosto daquele frio na barriga, acho essa sensação
horrível. E olha, tenho três irmãos, os três adoram uma aventura, já pularam de
paraquedas, tudo “maluco”! Eu fui uma ou duas vezes assistir, os super saltos,
quando pessoal entrava naquele avião, para ir saltar, eu tinha a sensação que
estavam indo para a tortura, péssimo!
Meu irmão, mais velho, que
era o “maluco” mor, não é mais, pois
agora ele é pai, esse menino chegou a cogitar a possibilidade deu saltar, mas não
dei papo. para ele, eu tenho que fazer tudo, basta algumas adaptações! Tudo bem,
ia ser muito interessante, eu, com paralisia cerebral, saltar, emoção total, adrenalina
na veia! Mas eu acredito que iria morrer, ter um enfarte, não nasci para isso. Sou
assim, não porque tenho uma deficiência, porque tenho paralisia cerebral, acho
que sou assim, porque puxei a minha mãe é assim, medrosa, não vai em nem uma montanha-russa
sequer.
No entanto têm pessoas com deficiência
que são aventureiros, acho bem legal quando há adaptações para que elas possam
sentir o frio na barriga, a adrenalina na veia. Domingo no Fantástico, passou o centro de ecoturismo adaptado
para deficientes, em Socorro, a 130 quilômetros de São Paulo. A pessoa com deficiência desce em uma “tirolesa”, preso na própria cadeira
de rodas, a 60 quilômetros por hora, 140 metros do chão.
Fica ai a dica!
Até mais,
bjo,
Carol
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