Eu
falo sobre a aceitação da deficiência, a procura da “cura milagrosa”, essas
duas questões estão ligadas. Porque quando estamos procurando a “cura
milagrosa”, de certa forma, não estamos olhando para a deficiência, para o
sujeito.
Mas
é claro que temos que olhar para o avanço da medicina e pessoa com deficiência
pode se beneficiar disso. Hoje vi em alguns sites, a historia de um menino de 8 anos, com paralisia cerebral, que foi submetido a uma
operação inovadora, que corta as ligações nervosas que provocavam convulsões
nas pernas. Depois ficou um ano fazendo fisioterapia intensiva, agora Joel
Rogers deu os seus primeiros passos.
Esse caso,
acho que serve para ilustrar, pensar; até que ponto estamos
procurando tratamentos que vão, de fato, ajudar a pessoa com deficiência, respeitando-a como sujeito.
E quando o ponto passa daí, dos
limites, vira uma busca pela “cura milagrosa”, aqui já não se sabe
o que é o que, sujeito, deficiência, pais, irmãos, família, tudo se torna uma
coisa só.
Até mais,
bjo,
Carol
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