Semana
passada, fiz um post falando do Plano Nacional
de Educação (PNE), que tem como objetivo
colocar classes exclusivas para estudantes deficientes, http://carolcam.blogspot.com.br/2012/06/retrocesso-nao-ter-mais-inclusao.html. Nesse
post recebi dois comentários bem interessantes, hoje quero falar sobre uma
parte de um, amanhã vou continuar falando da segunda parte desse mesmo
comentário e quarta vou falar sobre o outro comentário.
Quem comentou foi a Mariana, pedagoga, ela foi
quem me acompanhou no Ensino Médio, fazia toda a parte de escrita. A Mari fez
uma reflexão bem legal sobre a inclusão escolar, segundo ela, “cada vez há menos espaço para a inclusão.
Ou é porque a escola "não tem estrutura física", ou é porque não
aceita mais um adulto na sala de aula, ou porque tem muitos alunos na classe e
não quer colocar sequer um auxiliar para ajudar o professor. Quando
a escola se propõe a receber um aluno com NEE, diz que dará todo o atendimento,
que auxiliará o professor a pensar em práticas pedagógicas para incluir aquele
sujeito. Mas no fim, o professor se vê sozinho na empreitada, não tem respaldo
e é cobrado pelo resultado.”
O
que a Mariana está colocando aqui é a mais pura verdade, as escolas querem
lidar com “maquinas” e não com seres humanos. Elas criaram um padrão e não conseguem
olhar fora dele, mas as escolas precisam se tocar que os seres humanos são diferentes,
por isso não tem como criar um, único, padrão para lidar com os sujeitos. O foco
da inclusão é, exatamente, mostrar que cada individuo é único, exclusivo, então
o primeiro passo que as escolas precisam dá é aceitar as diferenças, olhar para
cada sujeito. Não tem como tratar o aluno como ele fosse um numero, um objeto.
Até mais,
bjo,
Carol
1 comentários:
Carol, trabalho há um tempo com inclusão escolar e sou psicóloga também!
Esta discussão que você está propondo é muito interessante e extremamente pertinente para a Educação.
Concordo com o que você diz sobre a singularidade de cada sujeito, e acho que a escola atual, com este sistema de avaliação nunca dará conta desta questão.
Tenho pensado e pesquisado bastante sobre as escolas que adotam metodologias totalmente diferentes, as democráticas, por exemplo. Me parece que é uma boa saída...
Você conhece a rede dos românticos conspiradores??
Um abraço
Lilian Veronese
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