Todo sujeito é único, logo a sua deficiência também
é única! Por isso cada um vai reagir de uma forma, as alterações,
comprometimentos e seqüelas são peculiares, então não podemos generalizar. Isso
é algo que a gente costuma fazer demais, exemplo, o fulano é cadeirante, logo
ele não tem vida sexual! ERADO, se a gente sabe apenas que ele é cadeirante, não
podemos ir tirando conclusões da nossa cabeça, sem nenhum respaldo.
Dei este exemplo, porque é algo que infelizmente
muita gente ainda acredita. Têm varias especulações sobre a vida sexual das
pessoas com deficiência, hoje vou falar um pouco sobre vida sexual das pessoas
com lesão medula espinal. Como não sou médica, vou explicar um pouco na forma biológica,
mas bem resumidamente e com a ajuda de um artigo.
Vamos
lá, a pessoa com lesão medula pode ter uma disfunção neuromuscular ou obstruções
recorrentes de infecções urinárias e por isso ter a disfunção sexual (BIERING-SORENSEN;
SONKSEN, 1988; MAIOR, 2001). “A ejaculação retrógrada, que é bastante comum
entre os lesados medulares, acontece pelo fato de que no homem o canal que encaminha
o esperma é o mesmo da urina, então o esfíncter que deveria se manter fechado
no momento da ejaculação não o faz, permitindo a passagem de esperma para a
bexiga. Como aurina não constitui meio apropriada para os espermatozóides, eles
acabam perdendo suas funções. Nesse caso, o esperma é excretado no momento do
esvaziamento da bexiga” (CAVALCANTE et al., 2007).
Mas
também a gente sabe que tem todo o lado
que vem do cérebro, emocional, como, estímulos visuais, auditivos, por
fantasiais. Tem também aqueles estímulos do contato físico, enfim sexo não é
somente algo biológico.
O
que varia de pessoa para pessoa é a
ereção psicogênica, pois isso dependerá do nível da lesão e a questão da fertilidade
também.
No entanto
a vida sexual existe sim, ninguém deixar de ter vontades, desejos!
Até mais,
bjo,
Carol
2 comentários:
Acho importante vc tratar desses assuntos, infelizmente as pessoas criam conceitos tão sem base e divulgam como verdade, por esta razão exite muito preconceito!
Fanny, é verdade, as pessoas inventam conceito da cabeça delas... Não querem antes procurar uma base solida, conhecer..
bjs
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