Deixo
aqui a matéria sobre o Passaporte com recursos de acessibilidade a pessoas com
deficiência.
O Sistema Nacional de Passaporte (Sinpa), ferramenta da Polícia
Federal para solicitação do documento, passou por adaptações para atender a
usuários com deficiência visual.
Agora o Sinpa
conta com recursos como o alto contraste entre a cor da fonte e a cor do fundo,
a fim de melhorar a visualização. Foram inseridos ainda links e atalhos para
acesso imediato ao conteúdo, ao topo e ao fim da página, além de adaptações que
permitem a navegação utilizando o teclado.
As mudanças foram um trabalho conjunto entre a Polícia Federal, o
Ministério do Planejamento e o Serviço Federal de Processamento de Dados
(Serpro). O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Cristiano Heckert, explica que os links, atalhos e a navegação
com o teclado facilitam a vida dos deficientes visuais por envolverem o uso do
tato.
As alterações seguem o Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico
(eMAG), uma espécie de cartilha com orientações para que os órgãos públicos
implantem a acessibilidade.
Segundo Cristiano Heckert, embora o Estatuto da Pessoa com Deficiência
determine que o poder público deve fornecer soluções de acessibilidade, não há
um prazo para que todos os órgãos tenham seus serviços plenamente adaptados.
“São orientações que o [Ministério do] Planejamento emana. Não é uma coisa
impositiva, mas têm uma força normativa”, ressalta.
Heckert explica também que há outras adaptações que podem ser feitas,
além das direcionadas aos deficientes visuais.“Há requisitos para diferentes
tipos de deficiência. Lançamos, recentemente, um plug in que você coloca no
site e vai traduzindo [o conteúdo] para Libras [Linguagem Brasileira de
Sinais]. Esse seria direcionado aos deficientes auditivos. A gente, como órgão
central, disponibiliza algumas soluções e recomendações. Aí, cabe a cada órgão
implementar essas funcionalidades”.
Heckert diz que a adesão entre os órgãos públicos é alta. “No momento,
estamos em um diálogo muito intenso com o Ministério da Cultura.”
Fonte: Agência Brasil
Até mais,
bjo,
Carol
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