Não sei se já falei do assunto de hoje
aqui, caso já tenha me desculpem!
Desde
que me lembre, eu comecei a fazer tratamento, em uma clinica pequena, no Rio, a
gente conhecia todo mundo, os profissionais tinham carinho, davam atenção a
todos os pacientes e claro não esqueciam dos pais, da família. Aqui eu era
única, não só eu, cada paciente era um!
Fiquei
nessa clinica anos, só sai porque meu pai foi transferido para São Paulo. Então
fui para uma outra clinica, bem diferente. A clinica era maior, logicamente a
quantidade de paciente era superior. Não tinha o menor carinho, atenção, acho que
sem o menor respeito pelo ser humano, a família, o paciente eram somente um
numero. Eles não davam importância para a escola, acreditavam que era uma coisa
supérflua, apoio para família, nem pensar.
Sei
lá o que esses profissionais, dessa clinica conceituada, achavam que estavam
fazendo ali! Porque quando se trabalha na reabilitação do ser humano, fica obvio,
pelo menos para mim, que o profissional acredita que o sujeito vai desenvolver
potenciais, ter pequenos e grandes progressos. No caso de crianças e jovens, a escola
é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do sujeito.
E
ai a gente percebe que esses profissionais estão indo na contramão, o que eles estão
fazendo? Na verdade, os profissionais começam a desrespeitar eles mesmo, pois não
acreditam no trabalho deles!
P.S.
Eu não fiquei nessa clinica por muito tempo.
Até mais,
bjo,
Carol
1 comentários:
OI Carol, tivemos todo tipo de experiência nestes 6 anos de reablitação do Diego, e ao contrário do que alguns profissionais pregam, acredito no vinculo entre paciente e terapeuta, afinal a reabilitação envolve toda a rotina e evolução do paciente como ser humano e social. Se não houver vinculo não há confiança, cumplicidade. Quanto mais próximo e pessoal o relacionamento mais facilmente o terapeuta identifica as necessidades do paciente. Afinal, não são dias, mas anos de convivio.
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