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05 março 2012

Diagnóstico: O inicio faz toda diferencia!


Eu não sei se já falei do assunto que vou abordar hoje, caso já tenha, me desculpe por está sendo repetitiva.
 Quem já recebeu a noticia que está doente ou o filho, marido, esposa, enfim de alguém muito próximo, ou então que seu filho tem alguma deficiência, sabe o quando dói o impacto e leva um tempo para a gente conseguir processar a noticia.
 Acredito que tudo começa no inicio, explico melhor, o inicio é quando recebemos a informação, o diagnóstico. Um medico ou um outro profissional que vai transmitir a noticia precisa estar  preparado para essa função que é muito delicada.
Nesse momento o profissional necessita reservar um bom tempo para a conversa, não pode esconder a verdade, porém saber que não é deus, ou seja, tem coisas que ninguém é capaz de prever. Procurar um jeito de falar, saber que ali está lidando de ser humano para ser humano. Esclarecer todas as duvidas, escuta o outro, deixa-lo chorar, caso seja preciso, apoiar, ter empatia.
Tendo um começo assim, a visão de um diagnóstico transmitido da forma correta, faz toda a diferença, a relação do paciente/família com a doença, a deficiência vai ser outras, pois na conversa com o profissional, esse mostrou caminhos, segurança.  
O inicio faz toda diferencia!

Até mais,
bjo,
Carol 

Um comentário:

  1. Oi Carol,
    Já passei por isso, pois meu bebê foi diagnosticado, erroneamente em um primeiro momento através de uma ultrassonografia, como tendo Síndrome de Turner. Foi muito traumático para mim, mesmo sendo psicóloga e tendo trabalhado em reabilitação por vários anos. Por , diriamos, "imperícia médica", o diagnóstico baseado somente pela ultrassonografia, estava incorreto e meu bebê tinha Síndrome de Down. Infelizmente, sofri um aborto espontâneo aos 4 meses de gravidez e ficou apenas a lembrança e a vontade de ter podido ter uma filha mais do que especial!

    Um abraço
    Renata

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Obrigada pela participação, ela fundamental!!! Em breve eu respondo.