Eu
não sei se já falei do assunto que vou abordar hoje, caso já tenha, me desculpe
por está sendo repetitiva.
Quem já recebeu a noticia que está doente ou o
filho, marido, esposa, enfim de alguém muito próximo, ou então que seu filho
tem alguma deficiência, sabe o quando dói o impacto e leva um tempo para a
gente conseguir processar a noticia.
Acredito que tudo começa no inicio, explico
melhor, o inicio é quando recebemos a informação, o diagnóstico. Um medico ou
um outro profissional que vai transmitir a noticia precisa estar preparado para essa função que é muito
delicada.
Nesse
momento o profissional necessita reservar um bom tempo para a conversa, não pode
esconder a verdade, porém saber que não é deus, ou seja, tem coisas que ninguém
é capaz de prever. Procurar um jeito de falar, saber que ali está lidando de
ser humano para ser humano. Esclarecer todas as duvidas, escuta o outro,
deixa-lo chorar, caso seja preciso, apoiar, ter empatia.
Tendo
um começo assim, a visão de um diagnóstico transmitido da forma correta, faz
toda a diferença, a relação do paciente/família com a doença, a deficiência vai
ser outras, pois na conversa com o profissional, esse mostrou caminhos, segurança.
O
inicio faz toda diferencia!
Até mais,
bjo,
Carol
Oi Carol,
ResponderExcluirJá passei por isso, pois meu bebê foi diagnosticado, erroneamente em um primeiro momento através de uma ultrassonografia, como tendo Síndrome de Turner. Foi muito traumático para mim, mesmo sendo psicóloga e tendo trabalhado em reabilitação por vários anos. Por , diriamos, "imperícia médica", o diagnóstico baseado somente pela ultrassonografia, estava incorreto e meu bebê tinha Síndrome de Down. Infelizmente, sofri um aborto espontâneo aos 4 meses de gravidez e ficou apenas a lembrança e a vontade de ter podido ter uma filha mais do que especial!
Um abraço
Renata