No dia da revelação do diagnóstico, meu pai não estava presente, porque estava fazendo uma entrevista de emprego na Bahia, mais especificamente,
Minha mãe que não segura a língua para nada, nem para as coisas boas, nem para as ruins, contou para meu pai, pelo telefone, o que o médico havia dito. Foi um choque, mas não sei de mais detalhes do momento. Sei apenas que ele não entendeu muito bem o porquê desse diagnóstico, já que eu não tinha sofrido nenhum acidente que justificasse um problema neurológico tão grave. O parto e suas possíveis conseqüências já estavam muito distantes.
Acho que é difícil para qualquer pessoa que não é da área médica fazer ligações entre um diagnóstico quase no final do primeiro ano de vida e o parto, que, até então, tinha ocorrido bem.
Não sei como resolveram procurar outro médico, quem o indicou, quais as opiniões que escutaram ou o que se passava na cabeça de meus pais, mas sei que não aceitaram o prognóstico dado pelo pediatra. Foram atrás de recursos para conhecer melhor o problema e assim me ajudar a evoluir.
Obrigada Deus, pois me deu os melhores pais do mundo.
Até mais,
bjo,
Carol
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